Percebi que tenho uma enorme dificuldade em lidar com o futuro. Talvez por estar demasiado agarrada ao passado.
Embrulho-me facilmente num lençol de memórias, deixo-me levar por elas, pareço uma folha que caiu da árvore e voa leve com os primeiros ventos do outono.
Quando olho para o futuro, abrando. Dez anos, um ano, um ano é futuro.
Não sei onde vou estar, não sei o que vou fazer, não sei quem vou ser.
Mas sei que vou parecer-me com a folha que caiu da árvore e voa leve com os primeiros ventos do outono.
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