Cruzámo-nos numa qualquer esquina, num qualquer lugar perdido na memória. Entrelaçámos ideias, rimo-nos de ideais, roubámos perguntas à realidade.
Há coisas assim na vida. Que não se explicam, que não vale a pena esgravatar.
Há coisas que não fazem sentido, simplesmente porque não têm que fazer sentido.
É melhor fechar os olhos. Deixar correr o mundo. Viver os pequenos anseios, meticularizar as pequenas emoções.
E aí tornamo-nos grandes, procuramos aquilo que realmente devíamos ter sido e não fomos. Achamos que somos felizes nem que seja por um bocadinho, uns minutos de explosão, um pedacinho de céu, uma nesga de mar.
Para querer fugir.
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