FALAR DE TUDO, PARA NAO FALAR DE NADA...



Às vezes


E-mail this post



Remember me (?)



All personal information that you provide here will be governed by the Privacy Policy of Blogger.com. More...



"A cidade está deserta,
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte:
Nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas.
Em todo o lado essa palavra
Repetida ao expoente da loucura.
Ora amarga, ora doce,
P'ra nos lembrar que o amor é uma doença,
Quando nele julgamos ver a nossa cura."
Ornatos Violeta

Disse-lhe hoje que a palavra amor não se escreve nas paredes. Só nas linhas de um poema ou na tela do cinema.
De resto, convém preservá-la, não a deixar esborratar em cada esquina dos dias.
Às vezes, há uma solidão aterradora.
Um novelo de lã emaranhada.
Nós que não consigo desfazer.
Nós eramos felizes.
Por tua causa, já escrevi noites de páginas com a palavra amor.
Já peguei nela de todas as maneiras. Já a virei ao contrário. Espreitei-lhe as entranhas. Usei e abusei.
Gastei a palavra, amor.


0 Responses to “Às vezes”

Leave a Reply

      Convert to boldConvert to italicConvert to link

 


About me

Previous posts

Archives

Links


ATOM 0.3